No início a aliança era tida como um certificado de propriedade da noiva, ou de compra da noiva, indicado que a mesma não estava mais disponível para outros pretendentes. A partir do século lX, a igreja cristã adotou a aliança como um símbolo de união e fidelidade entre casais cristãos. Muitas crenças nasceram então, como, por exemplo, o fato de os escoceses dizerem que a mulher que perde a aliança está condenada a perder o marido.
Na Inglaterra mediaeval, a noiva usava inicialmente a aliança no dedo, polegar (era moda nessa época) e no casamento o noivo ia mudando a aliança de dedo, enquanto recitava " O Nome do Aba Pai, do Filho Cristo e do Espírito Santo." A cada menção, um dedo. Assim, do polegar chegava ao anelar e aí permanecia para sempre. Ainda na Inglaterra os documentos mais antigos falam de alianças núpcias feita de ferro, aço, prata, cobre, bronze, couro e junco. Em 1217 o bispo de Salisbury, Richard Poore, publicou uma lei proibindo a troca desses anéis sob o argumento de que "nenhum homem deveria se utilizar disso para seduzir jovens virgens, através de celebrações dissimuladas, pois ele pode não estar realmente preparado para o matrimônio." Se o jovem colocasse o anel na noiva em presença de testemunhas e publicamente declarando que teria como Esposa, a lei e a igreja tomariam o casamento como uma união real. Após a guerra civil inglesa os puritanos pregaram contra o uso das alianças, alguns proibindo até seu uso em casamentos. O anel era obviamente uma jóia e, por isso, um objeto diabólico.
Nas lendas irlandesas, o anel serve como meio de reconhecimento, Símbolo de uma força ou mesmo de um laço que nada pode romper. Outra é de que o dedo anelar, da mão esquerda é o menos utilizado de todos os dez dedos. Dessa forma, a aliança ali corria menos riscos e estava mais protegida. Assim, também o amor do casal.
Até o século Xlll não havia aliança de noivado ou compromisso. O Papa Inocente lll (que não tinha nada de inocência), declarou que deveria haver um período de espera que deveria ser observado entre o pedido de casamento e a realização da cerimônia matrimonial. É por isso que hoje existe um anel de noivado e depois a aliança de casamento. O primeiro anel de noivado de que se tem notícia foi aquele dado pelo rei da Alemanha, Maximiliano l, a Mary de Burgundy em 147, simbolizado união duradoura. Ela recebeu do noivo um anel de diamante e uma aliança de ouro.
A palavra aliança tem origem do latim alligare, que remete para uma reação de proximidade, de união. Fazer uma aliança com alguém é fazer um acordo, um pacto, uma união.
Assim, o anel com nome de aliança é uma lembrança do pacto entre o marido é a esposa. Assim como Deus fez com Noé, todas as vezes que ELE olhasse para o Arco-íris, lembraria do pacto que fez com Noé, de não destruí o mundo com as águas do Dilúvio.
(Observação: Deus pode até destruí o mundo com fogo mas com águas do dilúvio jamais)...
sexta-feira, 8 de dezembro de 2017
A família tem que existir através da Aliança 🌈❤...
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